sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ex-lutador do UFC parte em missão humanitária para defender tribo africana de canibalismo

Aos 24 anos, Justin Wren dá um tempo na carreira de MMA para tentar salvar vidas

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Reprodução/ Facebook
O americano Justin Wren acumula 10 vitórias em 12 apresentações de MMA
O ex-lutador do UFC Justin Wren anunciou na última semana que, pelo menos por enquanto, lutar não é mais sua prioridade. Em entrevista ao site MMA Junkie, o peso-pesado afirmou que passará um tempo em missão humanitária em uma tribo na República Democrática do Congo.
Sua meta a partir do dia 2 de agosto será defender e ajudar uma tribo de Pigmeus localizada no nordeste do país, que passa por uma guerra civil, onde, de acordo com o atleta, a população é vítima constante de estupros, assassinatos e até mesmo canibalismo.

- Muitas pessoas não sabem que o canibalismo ainda existe. Não poderia imaginar o inferno em que eles vivem. Eles podem ser o grupo mais perseguido do planeta. Lá, muitos pensam que, ao matar um pigmeu e comer sua carne, irão receber poderes sobre-humanos para a batalha.

A região é cercada por cerca de 20 grupos rebeldes que, inclusive, seriam responsáveis por “racionar porções” de pigmeus, evitando que eles sejam extintos, já que são considerados fontes de força.

- Estamos tentando levar alguma esperança para os Pigmeus. Esperamos um dia sermos capazes de obter alguns poços de água e trazer alguma luz para eles.

Com 10 vitórias e apenas duas derrotas no MMA, o gigante de 1,91m e mais de 120 kg deixou claro que não se arrepende de trocar, mesmo que momentaneamente, sua promissora carreira por uma missão sem data para acabar.

Aos 24 anos, o americano justifica tal postura pelo seu passado, quando precisou da ajuda de um grupo missionário para se livrar do vício das drogas.

- Estamos assumindo um grande risco, mas realmente vale a pena. Eu era drogado e alcoólatra, estava deprimido, pronto a arriscar tudo por absolutamente nada. Agora, estou pronto para arriscar tudo por algo que realmente mudou minha vida. Quando eu voltar da África volto a me preocupar com minhas lutas.

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